sábado, 8 de setembro de 2012

O Spencer



Originalmente um fraque de lã, o Spencer  em sua forma mais autêntica, teria sido decorado com medalhas militares. Foi criado na Inglaterra em 1790 por George Spencer, 2º Conde de Spencer, frustrado porque as caudas de sua vestimenta ficava presa em arbustos, rasgou-a durante uma caça. Mal sabia ele que nascia inconscientemente uma nova moda.
O casaco foi aderido pela moda feminina período de estilo regência (também conhecido como regência francesa), entre 1790 e 1820, e voltando nos anos 20 apenas para mulheres.
O uso do termo Spencer continuou no século XIX para significar, de forma mais geral, qualquer tipo de jaqueta ou casaco curto. Na Austrália, entretanto, o termo é usado para se referir a uma cueca termal.





quinta-feira, 5 de julho de 2012

Keep Calm and Carry On


Você conhece a origem do Keep calm and carry on ?




O cartaz é simples: em um fundo vermelho, uma coroa é estampada sobre a mensagem “keep calm and carry on” (em português, “mantenha-se calmo e siga em frente”).

A imagem virou febre. Primeiro, estampou cadernos, canecas e diversos acessórios. Então, caiu na rede, ganhou paródias bem inusitadas. Você já deve ter visto por aí alguma das versões como essa da foto que postei, certo?

Mas qual a origem desse cartaz? Que história guarda a frase? Por que uma coroa no topo?

Na primavera de 1939, época em que a Inglaterra se juntou às tropas aliadas para enfrentar o exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial, o governo inglês decidiu imprimir pôsteres para acalmar a população imersa em territórios tomados pelo conflito. A ideia era imprimir três cartazes que seguissem o mesmo padrão de design: duas cores, uma frase impressa em fonte elegante e um desenho da coroa do rei George VI, à frente do país na época. Três versões foram enviadas à gráfica.
Na primeira, as letras elegantes, a coroa e a frase: “Sua coragem, sua alegria e sua determinação vão nos trazer a vitória”.

Na segunda, o mesmo design e a mensagem: “A liberdade está em perigo. Defenda-a com toda a sua força”.

Os dois primeiros pôsteres foram distribuídos em setembro do mesmo ano e rapidamente invadiram paredes e janelas de lojas e vagões de trem. A terceira versão é aquela que você já conhece. Mas os ingleses da época da guerra nunca tiveram oportunidade de vê-lo. O cartaz com a frase “Keep calm and carry on” foi guardado para ser exposto apenas em uma situação de crise ou de invasão e acabou não sendo lançado.

Foi só em 2000, 61 anos depois de ser impresso, que o pôster caiu na boca do povo. Ele estava em um sebo na costa nordeste da Inglaterra no meio de livros empoeirados. Quando o encontrou, a dona da livraria o enquadrou e o pendurou na parede do estabelecimento. O pôster fez tanto sucesso entre os clientes que os donos decidiram imprimir cópias da imagem e comercializá-las. Foi aí que a frase começou a ganhar o mundo.

Mas por que é tão difundida? Talvez pelo conselho sensato, pelo design simples, pela mensagem universal. Para o cineasta Temujin Doran, diretor do curta que narra a história do pôster, as palavras são a chave para o sucesso: “trata-se de uma voz histórica, que oferece uma mensagem simples e sincera para inspirar a população a superar tempos difíceis. É um conselho que nunca envelhece: mantenha-se calmo e siga em frente”.


Fonte: Revista Superinteressante



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Summer Solstice

Hoje mais de 14 mil pessoas foram assistir o sol nascer em Stonehenge dado o motivo do alinhamento perfeito entre o sol e a pedra principal do monumento no solstício de verão do Hemisfério Norte (no Hemisfério Sul o fenômeno é o Solstício de Inverno)



quarta-feira, 20 de junho de 2012

FJL



Ao menino que cresceu e evoluiu nas categorias de base do West Ham. Ao jovem que sofreu preconceito daqueles que duvidavam de seu potencial. Ao jogador que se revelou fenomenal durante seus 11 anos no Chelsea. Ao brilho único que irradia no meio de campo da seleção inglesa. A um dos melhores jogadores de futebol da Inglaterra e do mundo. Ao meu ídolo Frank James Lampard Jr. 
Feliz Aniversário :)

sexta-feira, 8 de junho de 2012

We will, we will rock you!



Formada em Londres no ano de 1971, o Queen é uma banda que sob a liderança de  Freddie Mercury, vocal e piano, vendeu mais de 300 milhões de cópias de seus álbuns no mundo inteiro. Composta também originalmente por Brian May (guitarra e vocal), John Deacon (baixo, guitarras, vocais) e Roger Taylor (bateria, vocais), foi uma das bandas britânicas mais populares nos anos 70 e 80. Considerada por muitos críticos na época como tendo música "comercial", sua popularidade deu-se pela mistura única entre as complexas e elaboradas apresentações ao vivo e o dinamismo e carisma da sua estrela maior, o vocalista Freddie Mercury.



O início da banda remonta a 1967, quando Brian May, Tim Staffell e Roger Taylor formaram o trio Smile, no Imperial College em Londres, onde todos estudavam. Após a saída do baixista e vocalista do grupo, Tim Staffell, em 1970, May e Taylor foram apresentados por Staffell a Farrokh/Freddie Bulsara, em abril do mesmo ano, o qual viria a ser o vocalista da nova banda com o nome artístico Freddie Mercury, batizando a banda com o nome Queen. Em 1971, John Deacon completou a formação como baixista.
Após muitos ensaios e testes os jovens músicos conseguiram gravar seu primeiro disco, o Queen.  A partir de um acordo entre Trident e EMI, partem para sua primeira turnê, abrindo um show para a banda Mott The Hoople, e rapidamente roubaram a cena.
Em março de 1974 gravam seu segundo disco, Queen II, e a chance de fazer sua primeira turnê. Entretanto, Brian contraiu hepatite e a excursão teve que ser cancelada. O disco posterior foi lançado em novembro do mesmo ano, o Sheer Attack, tornando-se sucesso mundial e acarretando, finalmente, à turnê mundial. A consolidação do reconhecimento mundial chegou em 1975 com o disco A Night At The Opera, no qual fundiram o rock com a música clássica, chegando ao seu ponto mais alto com o clássico Bohemian Rhapsody. No disco seguinte, News Of the World, vieram os sucessos We Will Rock You e We Are The Champions.
Nos anos 80 o Queen utiliza mais instrumentos eletrônicos e suas músicas ganham um caráter mais pop. O álbum The Game, combinação entre o glam rock dos anos 1970 e a plasticidade da década seguinte, demonstrou a intenção da banda em inserir na sua música a eletrônica.
Em 1981 o Queen teve sua primeira passagem pelo Brasil. No ano seguinte o grupo trazia um som muito diferente, substituindo o heavy metal e o hard rock, por um estilo mais disco/funk, e música eletrônica. Foi recebido com alguma desconfiança pelos fãs, que já não viam ali a mesma criativa e inovadora banda. No entanto, a sua turnê foi um grande sucesso.



Nessa época já eram conhecidas as brigas entre os integrantes da banda, idas e vindas, ameaças de saída e outros problemas. Essa década foi marcada pelos trabalhos solo dos integrantes do grupo, marcando assim uma maior distância entre os álbuns. Ficou conhecida na imprensa inglesa a briga que os integrantes promoveram entre as gravações do disco The Works, de 1984. No mesmo ano o Queen roubou a cena no Rock in Rio.
Em 1985 promoveram o show beneficente Live Aid em prol das vítimas da fome na África, o que culminou na crítica de "o maior show de rock de todos os tempos".
Em 9 de Agosto de 1986 o Queen se apresentou pela última vez em público.
O vocalista do Queen que já havia gravado dois discos solo descobre, em 1987, após um exame médico para verificar um caroço no ombro, que é soropositivo. Em 1988, Freddie Mercury lança seu terceiro álbum solo, com a participação de sua cantora favorita, a soprana Montserrat Caballé, sendo a música título o hino das Olimpíadas de 1992, em Barcelona.
No ano de 1989 o Queen volta ao cenário musical com o álbum The Miracle. Mais do que nunca esse álbum foi o símbolo de que o Queen estava unido. No final desse mesmo ano foram eleitos como a melhor e mais influente banda de rock dos anos 80.
No ano de 1991 muitos boatos já corriam alegando que o vocalista do Queen havia contraído AIDS. Mercury negou e lançou seu quarto álbum solo, Innuendo, que trouxe de volta o estilo dos anos 70, no qual pode ser destacada a música The Show Must Go On, a qual muitos dizem que foi a última música composta por Freddie Mercury, abordando o tema dos sentimentos do cantor próximo a morte.
Em 23 de novembro de 1991, em uma declaração gravada em seu leito de morte, Freddie Mercury finalmente divulgou que tinha AIDS. Doze horas depois do anúncio, no dia 24 de novembro, Mercury faleceu vítima de uma broncopneumonia, aos 45 anos de idade. Seu funeral foi privado, e feito de acordo com os princípios religiosos zoroástricos de sua família. Freddie foi cremado e suas cinzas estão no Garden Lodge.


Em 20 de abril de 1992, os fãs dividiram a tristeza pela perda de Freddie no "The Freddie Mercury Tribute Concert", um show-tributo que reuniu várias bandas e artistas famosos, realizado no estádio de Wembley (Londres). Músicos como George Michael, Annie Lennox, David Bowie, Elton John, Liza Minnelli, Robert Plant, Roger Daltrey, Tony Iommi e bandas como Def Leppard, Extreme, Guns N' Roses e Metallica, juntamente com os integrantes remanescentes do Queen, (Brian May, Roger Taylor e John Deacon) tocaram os maiores sucessos da banda.

Atualmente os remanescentes Brian May e Roger Taylor, junto com Paul Rodgers, ex Free e Bad Company, estão na ativa. Em 2011 a banda se apresentou no EMA com Adam Lambert como vocalista.

sábado, 2 de junho de 2012

Londres, 31 de Outubro de 1795

"O único meio de fortalecer o intelecto é não ter uma opinião rígida sobre nada, deixar a mente ser uma estrada aberta a todos os pensamentos."




John Keats foi o último dos poetas românticos da Inglaterra e o mais jovem a morrer, aos 25 anos. Juntamente com Lord Byron e Percy Bysshe Shelley, foi uma das principais figuras da segunda geração do movimento romântico.
Filho de um cavalariço enriquecido, órfão a partir de 1804, muito jovem entusiasmou-se pela Grécia Antiga. Trabalhou como aprendiz de cirurgião durante cinco anos e depois foi nomeado externo do Guy's Hospital.
Keats estudou para ser farmacêutico, chegando mesmo a se formar. Porém, seu interesse por idiomas (dominava o latim e o francês), por história e mitologia o levou a exercer a literatura.
Entre 1818 e 1819, concentrou-se em dois poemas importantes: Hyperion (inacabado), em versos brancos, sob a influência de John Milton, e La Belle Dame Sans Merci.

Seus primeiros versos não mostravam o grande poeta que se tornaria mas, mesmo contra o conselho de amigos, publicou seus Poemas em 1817.
Abandonou a carreira médica para dedicar-se à literatura e começou a escrever o longo poema Endymion em 1818, que foi violentamente criticado. Tais críticas, no entanto, apenas estimularam o poeta a aprimorar seu talento.
No ano em que se publica Endymion, Keats encontrou Fanny Brawne, a grande paixão de sua vida. No entanto, teve que se separar dela em 1820 devido à tuberculose que ele havia contraído. Keats então foi para a Itália, onde veio a morrer alguns meses depois.
Sobre seu túmulo, no Cemitério Protestante de Roma, foi esculpida a inscrição que ele mesmo redigira: Here lies one whose name was writ in water (Aqui descansa um homem cujo nome está escrito sobre a água). Em sua memória, Shelley escreveu o célebre poema Adonais.





Mischa Barton surge de cartola para primeiro evento do Jubileu de Diamante

Fonte: Vogue Brasil




Mischa Barton chamou a atenção entre os convidados na tarde deste sábado (02.06), na tradicional corrida de cavalos de Epsom, na Inglaterra, durante a primeira comemoração oficial do jubileu de diamante da Rainha Elizabeth II.



Ao invés dos elaborados chapéus e fascinators escolhidos pelas convidadas, que incluiram integrantes da família real inglesa, a atriz americana apostou em look masculino e completou a produção com uma cartola brilhante para o evento, vestindo um smoking preto com camisa estampada. A atriz posou para fotos e assistiu à tradicional corrida de cavalos, renomeada este ano para Diamond Jubilee Derby, em homenagem aos 60 anos de reinado da Rainha.



Também presentes para a tarde especial, as princesas Beatrice e Eugenie de York, que optaram por chapeus mais discretos (diferente do famoso modelo escolhido por Beatrice para o casamento real, no ano passado) e prestigiram o tradicional evento, que ocorre há 233 anos na Inglaterra.