sexta-feira, 1 de junho de 2012

Pink Floyd: Chelsea quer transformar usina imortalizada pela banda em estádio


Fonte: Falandoderock.com

O clube inglês Chelsea apresentou nesta sexta-feira uma oferta para comprar a usina termelétrica desativada do bairro de Battersea, em Londres, que foi capa de um disco da banda Pink Floyd, com o objetivo de transformá-lo, segundo comunicado emitido pelo clube, "em um dos estádios mais emblemáticos do mundo".



A construção, situada à beira do rio Tâmisa, se tornou um dos pontos mais reconhecíveis de Londres graças ao grupo britânico de rock, que utilizou a imagem da usina na capa do álbum Animals, em 1977.

"O Chelsea pode confirmar para seus torcedores que apresentou uma oferta, junto ao promotor imobiliário Almacantar, para adquirir a estação elétrica de 39 hectares de Battersea", diz a nota.

O clube presidido pelo magnata russo Roman Abramovich afirmou que no revolucionário desenho, que transformaria a antiga central em um estádio moderno, com capacidade para 60 mil pessoas, quer manter as quatro famosas chaminés de Battersea.

"A usina é uma das construções mais famosas de Londres e tem potencial para se transformar em um dos estádios de futebol mais emblemáticos do mundo", acrescenta o comunicado.

Em março, o Chelsea considerou que ampliar o estádio Stamford Bridge seria inviável economicamente. Nesta sexta, o clube admitiu não ser a única instituição interessada no local.

"Não somos os únicos interessados e não é garantido que teremos sucesso. Queremos ressaltar que o fato de apresentar uma oferta pela central de Batteresa não significa que o clube tenha tomado a decisão de deixar o Stamford Bridge", destacou.

Em 2008, foi divulgado que os 'Blues' gostariam de transformar seu estádio em um condomínio e se mudar para uma nova sede, como foi feito pelo Arsenal, mas o clube negou a informação.municado emitido pelo clube, "em um dos estádios mais emblemáticos do mundo".

Elizabeth II festeja Jubileu de Diamante

Fonte: Band.com

O Jubileu é uma comemoração mais informal do que se conquistou em 60 anos de instituição monárquica e ao orgulho nacional.




A rainha Elizabeth II celebra oficialmente a partir deste sábado, com quatro dias de eventos grandiosos que reunirão milhares de pessoas, seu Jubileu de Diamante, o ápice de quatro meses de comemorações pelo aniversário de 60 anos de sua ascensão ao trono da Inglaterra.

"É uma celebração do que se conquistou nestes 60 anos e da instituição monárquica", explicou à AFP o especialista em realeza Robert Jobson. "Só que, de uma maneira mais informal, também é uma celebração de nossa identidade e de nosso orgulho nacional", acrescentou.

Londres se vestiu de gala para a ocasião com inúmeras bandeiras em homenagem a sua soberana, de 86 anos, mas as cores da Union Jack - o apelido da bandeira britânica -, branco, azul e vermelho, também tomaram conta de lojas, supermercados e até mesmo do metrô, que teve alguns vagões especialmente enfeitados para o Jubileu.



Há ainda um gigantesco retrato (sete mil metros quadrados) em preto e branco da família real na fachada de um edifício em construção às margens do Tâmisa.

Recorde próximo
Cabe lembrar que antes de Elizabeth II, que ainda desfruta de uma popularidade histórica, apenas sua bisavó Vitória havia conseguido reinar durante tanto tempo - 63 anos, sete meses e dois dias, entre junho de 1837 e janeiro de 1901 -, um recorde que a atual monarca poderá superar em setembro de 2015.

A rainha, que, apesar de sua idade, continua cavalgando quando pode, começará esta maratona de festas com corridas de cavalos, uma de suas grandes paixões. No sábado, vai assistir ao Derby de Epsom, a única das cinco corridas clássicas britânicas que seus puros-sangues nunca venceram. Essa glória, no entanto, não chegará desta vez, já que nenhum dos cavalos da monarca está na disputa, para que ela possa aproveitar plenamente o espetáculo.

O domingo, ameaçado pela chuva, será popular, com um "Grande Almoço" nas ruas e parques de todo o país e uma procissão de mil barcos pelo Tâmisa, que a rainha descerá com sua família em uma embarcação de luxo diante de um milhão de pessoas.

Republicanos
Em meio ao fervor monárquico, alguns republicanos, que, segundo as últimas pesquisas, representam somente 13% da população, tentarão fazer suas vozes serem ouvidas em frente à câmara municipal, situada na margem sul do rio, diante da Torre de Londres.

"Não tenho nada contra a rainha. Parece bastante agradável", explicou Peter Tatchell, um dos manifestantes. "O problema é a instituição monárquica. Está baseada no poder hereditário, na riqueza e no status, não no mérito ou na eleição democrática".

Comemorações
O Palácio de Buckingham, sua residência oficial em Londres, será na segunda-feira o epicentro das comemorações, com apresentações de estrelas da música lideradas por Paul McCartney, Elton John e Kylie Minogue.

A terça-feira, mais solene, começará com uma missa na Catedral de St. Paul e será concluída com um passeio de carruagem, antes da esperada aparição da soberana no balcão do Palácio para saudar seus súditos.

Apesar da austeridade em vigor e do temor dos analistas de que os festejos possam afetar negativamente uma economia que está oficialmente em recessão, quase seis milhões de britânicos irão organizar em suas casas algum evento durante o fim de semana do Jubileu, de acordo com um estudo publicado nesta semana.

Popularidade
O fato é que Elizabeth II, após superar o triste episódio da morte da princesa Diana, quando esteve a ponto de selar seu divórcio com os britânicos, conta agora com o apoio de 80% de seus súditos.

A rainha não atingia esse índice de popularidade desde sua coroação, em junho de 1953, 16 meses depois de uma viagem oficial ao Quênia na qual seu marido Phillip, com quem está casada há quase 65 anos, anunciou a morte de seu pai, George VI, significando, consequentemente, que ela havia herdado o trono.

Nestes 60 anos, a rainha, que tem oito netos e dois bisnetos, se tornou um símbolo de continuidade em um mundo instável para os britânicos e ganhou um papel de "avó do povo".

"De certa maneira, é uma mulher normal, comum", explicou à AFP a historiadora Kate Williams, autora de um livro sobre a monarca. "É como qualquer outra avó no Reino Unido, com seus sapatos, bolsa e (cães) Corgis correndo pela sua frente".


sábado, 31 de março de 2012

Ser ou não ser, eis a questão


William Shakespeare nasceu em Stratford-upon-Avon no dia 26 de Abril de 1564. Foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo, e entre os ingleses é conhecido também como The Bard (O Bardo). De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças, 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas que foram traduzidos para os principais idiomas do mundo. Peças famosas como Romeu e Julieta e Hamlet são até hoje interpretadas pelas mais variadas formas de arte, como televisão, cinema e teatro. Embora o mundo o conheça como William Shakespeare, na época de Elizabeth I de Inglaterra a ortografia não era fixa e absoluta, então encontraram-se nos documentos os nomes Shakspere, Shaksper e Shake-speare.
Aos 18 anos, segundo alguns estudiosos, casou-se com Anne Hathaway, que lhe concedeu três filhos: Susanna, e os gêmeos Hamnet e Judith. Entre 1585 e 1592 William começou uma carreira bem-sucedida em Londres como ator, escritor e um dos proprietários da companhia de teatro chamada Lord Chamberlain's Men, mais tarde conhecida como King's Men. Acredita-se que ele tenha retornado a Stratford em torno de 1613, morrendo três anos depois.
Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram principalmente comédias e obras baseadas em eventos e personagens históricos, gêneros que ele levou ao ápice da sofisticação e do talento artístico ao fim do século XVI. A partir de então escreveu apenas tragédias até por volta de 1608, incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth, consideradas algumas das obras mais importantes na língua inglesa. Na sua última fase, escreveu um conjuntos de peças classificadas como tragicomédias ou romances, e colaborou com outros dramaturgos. Diversas de suas peças foram publicadas, em edições com variados graus de qualidade e precisão, durante sua vida. Em 1623 dois de seus antigos colegas de teatro publicaram o chamado First Folio, uma coletánea de suas obras dramáticas que incluía todas as peças (com a exceção de duas) reconhecidas atualmente como sendo de sua autoria.
Shakespeare foi um poeta e dramaturgo respeitado em sua própria época, mas sua reputação só viria a atingir o nível em que se encontra hoje no século XIX. Os românticos, especialmente, aclamaram a genialidade de Shakespeare, e os vitorianos idolatraram-no como um herói, com uma reverência que George Bernard Shaw chamava de "bardolatria". No século XX sua obra foi adotada e redescoberta repetidamente por novos movimentos, tanto na academia e quanto na performance. Suas peças permanecem extremamente populares hoje em dia e são estudadas, encenadas e reinterpretadas constantemente, em diversos contextos culturais e políticos, por todo o mundo.



Globe Theatre ou The Globe é o teatro no qual Shakespeare se tornou sócio, transformando-o em arena para as representações de peças como Hamlet e Rei Lear. Fechado em 1642, após a vitória dos puritanos liderados por Oliver Cromwell na Guerra Civil Inglesa (1642-1649), o teatro seria reconstruído e reinaugurado em 1996.
Ao chegar em Londres, há uma tradição que diz que Shakespeare não tinha amigos, dinheiro e estava pobre, completamente arruinado. Segundo um biógrafo do século XVIII, ele foi recebido pela companhia teatral, começando num serviço pequeno, e logo fora subindo de cargo, chegando provavelmente à carreira de ator. Há referências que apresentam Shakespeare como um cavalariço. Ele dividiria seu emprego entre tomar conta dos cavalos dos espectadores do teatro, atuar no palco e auxiliar nos bastidores. Segundo Rowe, Shakespeare entrou no teatro como ponto, encarregado de avisar os atores o momento de entrarem em cena. O então cavalariço provavelmente tinha vontade mesmo era de atuar e de escrever.
Com a morte de Elizabeth I, em 1603, a companhia passou a atribuir uma patente real ao novo rei, James I da Inglaterra, mudando seu nome para King's Men (Homens do Rei). Em 1613, O Globe Theatre foi destruído pelo fogo, e alguns biógrafos dizem que foi durante a representação da peça Henry VIII.

Possível assinatura de Shakespeare.


Obras:


Comédias

Sonho de uma Noite de Verão
O Mercador de Veneza
A Comédia dos Erros
Os Dois Cavalheiros de Verona
Muito Barulho por Nada
Noite de Reis
Medida por Medida
Conto do Inverno
Cimbelino
A Megera Domada
A Tempestade
Como Gostais
Tudo Bem quando Termina Bem
As Alegres Comadres de Windsor
Trabalhos de Amores Perdidos
Péricles, Príncipe de Tiro

Tragédias

Tito Andrônico
Romeu e Julieta
Júlio César
Macbeth
Antônio e Cleópatra
Coriolano
Timão de Atenas
Rei Lear
Otelo, o Mouro de Veneza
Hamlet
Tróilo e Créssida
A Tempestade

Dramas históricos

Rei João
Ricardo II
Ricardo III
Henrique IV, Parte 1
Henrique IV, Parte 2
Henrique V
Henrique VI, Parte 1
Henrique VI, Parte 2
Henrique VI, Parte 3
Henrique VIII
Eduardo III

Joseph Fiennes no filme Shakespeare Apaixonado.

Gwyneth Paltrow e Joseph Fiennes em Shakespeare Apaixonado.


Bom amigo, por Jesus, abstém-te de profanar o corpo aqui enterrado. Bendito seja o homem que respeite estas pedras, e maldito o que remover meus ossos.
Epitáfio na tumba de Shakespeare

sexta-feira, 30 de março de 2012

Joias da Coroa britânica são expostas na Torre de Londres

Evento integra as comemorações referentes ao Jubileu de Diamante da rainha.



Depois de passarem por um remanejamento, as joias da Coroa britânica foram reapresentadas na Torre de Londres nesta quarta-feira em mais um evento referente às comemorações do Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II, que completa 60 anos de reinado. Os responsáveis da Torre de Londres, um dos principais atrativos turísticos da capital britânica com quase 2,5 milhões de visitantes ao ano, redistribuíram as joias com a intenção de realçar o brilho de suas pedras preciosas.

"Afastamos tudo o que havia ao redor das joias para que elas pudessem brilhar ainda mais. A luz escura de fundo oferece um contraste muito forte que realça o brilho do ouro e dos diamantes", disse à agência de notícias EFE Sally Dixon-Smith, curadora da exposição. Longe da intenção de apresentar as joias como peças de museu, a nova exposição destaca o lado usual dessas relíquias, que foram usadas em algumas solenes cerimônias da monarquia. "Algumas das joias foram utilizadas em 1953, durante a cerimônia de coroação da rainha, e outras são usadas com bastante frequência. Não são peças de museu, mas parte de uma coleção viva", destacou Sally.

Uma das peças mais deslumbrantes da coleção é a coroa de São Eduardo, utilizada na cerimônia de coroação dos soberanos britânicos desde 1661, embora seja usada somente por alguns minutos. Isso porque, a coroa pesa 2,23 quilos, entre ouro maciço, safiras, turmalinas e ametistas. Junto à peça aparece o cetro da soberana, que contém o diamante mais perfeito do planeta, a Primeira Estrela da África, com 530,2 quilates. A exposição também conta com a coroa do Estado Imperial, utilizada atualmente por Elizabeth II, que contém quatro diademas, 2.868 diamantes, 273 Pérolas, 17 Safiras, 11 esmeraldas e 5 Rubis.

Rainha Elizabeth II é bisavó pela segunda vez


Bisneta é número 13 na linha de sucessão ao trono britânico



A rainha Elizabeth II teve sua segunda bisneta, Isla Elizabeth Phillips, filha de seu neto Peter Phillips e sua mulher Autumn, que são pais de outra menina, informou nesta sexta-feira o Palácio de Buckingham. O bebê, número 13 na linha de sucessão ao trono britânico, nasceu na quinta-feira em um hospital de Gloucester (sudoeste da Inglaterra) com 3,3 quilos, e seu pai, filho da princesa Anne e neto mais velho da rainha, esteve presente no parto.

O casal já tinha uma filha, Savannah, nascida em 29 de dezembro de 2010, quando a rainha britânica se tornou bisavó pela primeira vez. Elizabeth II, de 85 anos, celebra neste ano suas seis décadas no trono, o que pode explicar o fato de sua nova bisneta ter recebido, além de Isla, o nome de Elizabeth.

O anúncio do nascimento, que segundo o Palácio de Buckingham encheu a rainha de alegria, acontece no dia em que foram completados dez anos do falecimento de sua mãe, conhecida como Rainha-Mãe e muito querida pelos britânicos.

Cerimônia - Nesta sexta-feira a família real compareceu a uma cerimônia religioso no Palácio de Windsor em memória à Rainha-Mãe e sua filha, a princesa Margaret, única irmã de Elizabeth II. As duas faleceram em 2002 com apenas algumas semanas de diferença.

À cerimônia, celebrada em Windsor, onde ambas estão enterradas, compareceram a rainha, seu marido, o duque de Edimburgo, e seus quatro filhos, os príncipes Anne, Charles, Andrew e Edward, acompanhados de seus cônjuges e alguns de seus filhos. A rainha britânica tem quatro filhos, oito netos e duas bisnetas.

terça-feira, 27 de março de 2012

A União de Quatro Reinos


A bandeira que representa os quatro países pertencentes ao Reino Unido é conhecida como Union Jack ou Union Flag, na qual une a cruz de São Jorge, da bandeira de Inglaterra (vermelha, no meio, com fundo branco), a cruz de Santo André, da bandeira da Escócia (branca, em formato de X, com fundo azul) e a cruz de São Patrício, que representa a Ilha da Irlanda (vermelha em formato de X, com fundo branco).
O País de Gales, a outra nação britânica, por sua vez, nunca foi representado na bandeira do Reino Unido, tendo sido neste sentido considerado, juntamente com a Cornualha, como uma região da Inglaterra, portanto também representado na bandeira da União pela bandeira inglesa, da cruz de São Jorge.
Os galeses, cuja bandeira oficial constitui-se em um dragão vermelho sobre fundo horizontalmente dividido entre as cores branca (metade superior) e verde (inferior), também têm sua própria cruz, a de São Davi (amarela, no meio, sobre fundo preto).


segunda-feira, 26 de março de 2012