domingo, 25 de setembro de 2011

Royal Mail Ship

RMS é a sigla usada por navios mercantes contratados pela empresa britância Royal Mail para transporte de correio. Sua tradução significa Navio do Correio Real e começou a ser usada em 1840, mas é associada frequentemente com a Cunard Line, a qual licitou com a Royal Mail um grande contrato de transporte e colocou o prefixo tradicional RMS em todos os seus navios.
Atualmente navios como o RMS Queen Mary 2 e o RMS Queen Elizabeth 2 continuam a usá-la, entretando, o navio mais famoso a usar o prefixo foi o RMS Titanic que afundou em 15 de Abril de 1912 após chocar-se com um iceberg.


sábado, 24 de setembro de 2011

Winston Churchill

Sir Winston Leonard Spencer-Churchill foi político, estadista, escritor, jornalista, orador e historiador britânico, entretanto, ficou realmente famoso com sua atuação como Primeiro-Ministro inglês durante a Segunda Guerra Mundial.
Churchill serviu ao exército no Fronte Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial e em sua carreira militar pôde assistir à ação na Índia britânica, no Sudão e na Segunda Guerra dos Bôeres. Ganhou fama e notoriedade como correspondente de guerra a através dos livros que ele escreveu descrevendo as campanhas militares.
Após algumas aventuras no exército, Churchill tornou-se jornalista, mas acabou por dedicar-se à política. Sua carreira literária começou com os relatórios da campanha: A história do Campo de Malakand Force (1898) e A Guerra do Rio (1899), uma conta de campanha no Sudão e na batalha de Omdurman. No ano de 1900 publicou Savrola, seu único romance, e em 1906 Lorde Randolph Churchill, biografia de seu pai e sua primeira grande obra.
No período entre guerras, Churchill dedicou-se fundamentalmente à redação de diversos tratados e foi eleito Primeiro-Ministro em 1940, nove meses depois da invasão Hitler à Polonia, em setembro 1939. A sua aproximação com o presidente americano Franklin Delano Roosevelt e seus discursos memoráveis chamando o povo britânico à resistência foram essenciais para o fortalecimento dos aliados na guerra.
Em 1945 perdeu seu cargo de Primeiro-Ministro mas o reconquistou em 1951. Recebeu o Nobel de Literatura de 1953, por suas memórias de guerra e seu trabalho literário e jornalístico, anterior aos tempos de Primeiro-Ministro. Na ocasião, ele foi saudado como o maior dos ingleses vivos.
Em primeiro de março de 1955 fez seu último discurso, intitulado "Jamais desesperar", renunciando ao cargo que ocupava.
Aos 89 anos, em 1963, recebeu o título de cidadão honorário dos Estados Unidos pelo então presidente John Kennedy. Morreu dois anos depois, em 1965, e está sepultado na St Martin's Church, Bladon, Oxfordshire, Inglaterra.

(Oxfordshire, 30 de novembro de 1874 — Londres, 24 de janeiro de 1965)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A Mais Nobre Ordem da Jarreteira

Armas da Jarreteira da Capela de São Jorge


Em inglês Order of the Garter, esta é a mais antiga ordem de cavalaria da Inglaterra e do sistema de honras britânico. Com o espírito medieval e baseada nos nobres ideais da demanda ao santo Graal e da corte do Rei Artur, foi criada pelo rei Eduardo III em 1348 supostamente para destacar os esforços do reino e aliados a fim de conquistar a Terra Santa e um Império Cristão no cenário das Cruzadas - a época de ouro dos cavaleiros, a nobreza das guerras.
O emblema é uma Jarreteira com o lema Honni soit qui mal y pense (em francês antigo: "Envergonhe-se quem nisto vê malícia") escrito em dourado. Os membros são limitados ao soberano da Inglaterra, atualmente Elizabeth II, ao Príncipe de Gales, herdeiro aparente do trono do Reino Unido, Charles, e não mais que vinte e quatro companheiros.
Para ocasiões cerimoniais da Ordem os membros usam elaboradas vestimentas e acessórios, que incluem: o manto de veludo azul-escuro com uma linha em tafetá branco, no qual sobre o ombro esquerdo está o brasão heráldico da Cruz de São Jorge - o manto do Soberano tem a estrela da Ordem - e sobre o ombro direito há um capuz de veludo vermelho escuro e uma túnica; o chapéu - um gorro Tudor - de veludo preto com uma pluma branca de avestruz e penas de garça preta; o colar fixado sobre o manto com fitas brancas amarradas com outras fitas nos ombros; o Jorge, uma figura esmaltada pendurada ao colar de São Jorge matando o dragão; e a Jarreteira em veludo azul-escuro com o lema em letras douradas que é amarrada na panturrilha esquerda por cavaleiros e no braço esquerdo por senhoras.


Rainha Elizabeth II com as vestes de Soberano da Ordem

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Libertino

Deve-se viver a vida até ao limite, correr o risco de a encurtar, ou deve-se vivê-la regradamente, racionalmente, sem rendição aos impulsos, alcançando uma idade avançada, mas com a possibilidade de chegar à conclusão de que não se viveu plenamente?



John Wilmot, Segundo Conde de Rochester (Ditchley, 1 de abril de 1647 — 26 de julho de 1680), foi um libertino inglês, escritor de poesia satírica e obscena, e amigo do rei Carlos II. Patrono das artes e célebre figura da corte da Restauração inglesa, conhecia em profundidade o latim, o grego, o francês e o italiano.
Poucos meses antes de completer 20 anos, em janeiro de 1667, casou-se com Elizabeth Malet, mas também possuiu muitas amantes, entre elas a atriz Elizabeth Barry.
Sua vida, embora breve, teve passagens tumultuadas: combateu a Marinha holandesa, envolveu-se em homicídio, escândalos sexuais, alcoolismo, charlatanismo e exercício ilegal da medicina. Na casa dos trinta, já com a saúde em franco declínio por conta de sífilis, alcoolismo e depressão, dita suas memórias ao sacerdote Gilbert Burnet, onde registra seu remorso pela vida inócua e renuncia ao ateísmo.

Em 2004 a história de John Wilmot ganhou uma versão para o cinema no qual o ator americano Johnny Depp fez o papel principal. O Libertino também contou com a participação de Samantha Morton, John Malkovich e Rosamund Pike no elenco.


Johnny Depp em O Libertino

domingo, 4 de setembro de 2011

Bloody Mary


Esse tradicional coquetel inglês faz referência à Maria I da Inglaterra, filha de Henrique VIII com Catarina de Aragão, pois era conhecida como "Maria, a sanguinária", por suas sangrentas perseguições ao protestantismo na Inglaterra e Escócia no século XVI.

Ingredientes

35ml de vodka
90ml de suco de tomate
1 pitada de sal
3 gotas de molho tabasco
6 gotas de molho inglês
1 pitada de pimenta do reino
cubos de Gelo
suco de limão
talo de salsão (para decorar)

Preparo
Misture todos os ingredientes em uma jarra e sirva sobre cubos de gelo em um copo tipo old fashioned. Decore com uma rodela de limão.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Diana, Princesa de Gales

Diana Frances Spencer, mais conhecida como Lady Di, nasceu na aldeia de Sandringham - condado de Norfolk - em 1 de julho de 1961. Diana foi a primeira esposa de Charles, Príncipe de Gales, herdeiro do trono do Reino Unido, com quem teve dois filhos: William e Harry. Com o casamento em 1981 ela se tornou uma das mulheres mais famosas do mundo, um ícone da moda, um ideal de beleza e elegância feminina. Promoveu ações de caridade, em especial no combate à AIDS e na campanha internacional contra as minas terrestres. Seu casamento terminou em 1996 decorrente de vários escândalos tanto por parte de Charles como da própria Diana.
Sua morte no dia 31 de agosto de 1997, após um trágico acidente de carro onde também estava seu então namorado Dodi Al-Fayed, no túnel da Ponte de l'Alma, em Paris, França, foi seguida por um grande luto do povo britânico e, em menor escala, do mundo. O funeral foi visto por cerca de 2,5 bilhões de pessoas, tornando-se um dos eventos mais assistidos da história da televisão.
Mesmo após 14 anos da sua morte, a "Princesa do Povo" - termo cunhado pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair - continua sendo uma das celebridades mais constantes na imprensa, servindo de tema para milhares de livros, jornais e revistas. O seu nome é citado pelo menos 8 mil vezes por ano na imprensa britânica.
Seu pai, Lord Spencer, escolheu como local de sepultamento para a princesa uma ilha no lago ornamental de Althorp, Northamptonshire, Inglaterra. Uma trilha com trinta e seis árvores - que simbolizam os anos de vida de Diana - leva até o lago. Quatro cisne-negros simbolizam sentinelas e há muitos lírios aquáticos na água. Rosas brancas e lírios eram as plantas favoritas de Diana. Perto do lago, um ancestral arboreto contém árvores plantadas pelos príncipes William e Harry, por outros membros da família e pela própria Diana.


Diana Frances Spencer
(Inglaterra, 1 de julho de 1961 — França, 31 de agosto de 1997)

sábado, 27 de agosto de 2011

Real brasão de armas do Reino Unido


Também conhecido como brasão nacional do Reino Unido, este é a união dos escudos da Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte. São as armas oficiais da monarca britânica, atualmente Rainha Isabel II, sendo oficialmente conhecido como as suas Arms of Dominion. Variantes são usadas pela Família Real e pelo Governo Britânico, sendo que na Escócia há uma versão separada usada pela Scotland Office.
O escudo é formado por quartos, representando no primeiro e no quarto quartos os três leões - passant guardant da Inglaterra. No segundo, que tem um leão rampante e dupla flor de liz da Escócia. E no terceiro, uma harpa para a Irlanda. O leão sobre a coroa imperial representa a coroa real. O leão coroado, simboliza a Inglaterra e o unicórnio a Escócia. A inscrição Dieu et mon droit é uma expressão da língua francesa que significa Deus é o meu direito, adotada como lema por Henrique V no século XV. A expressão foi adotada em francês pois Henrique V falava francês e foi coroado tanto rei da Inglaterra como da França. Já o lema da Ordem da Jarreteira, Honni soit qui mal y pense - Envergonhe-se quem nisto vê malícia - em uma representação da jarreteira atrás do escudo é também uma expressão em francês que foi criada pelo rei Eduardo III da Inglaterra, no tempo das Cruzadas. Embaixo ainda há as três flores nacionais, em ambos os lados, cada um representando um membro do Reino Unido: uma rosa, representando a Inglaterra (a Rosa de Tudor), um cardo, para a Escócia, e um trevo, para a Irlanda.